Muitas coisas mudaram de março de 2020 até agora. Para as organizações, a pandemia acelerou transformações que estavam começando e mudou o mindset de muitos executivos em relação a crenças antes consideradas absolutas.
- Como garantir qualidade e performance nas operações sem a proximidade física?
- Como oferecer meus produtos e serviços sem tête-a-tête com os clientes?
- Como assegurar que os processos continuem a ser eficientes em modo remoto?
Do enfrentamento a essas questões, muitas mudanças aconteceram nas organizações e muitas tecnologias digitais foram adotadas para suportar esses novos processos, produtos e serviços.
Essa percepção se reflete nos resultados da pesquisa global feita pela Process Excellence Network: 73% dos entrevistados apontaram que houve mudança na forma como a empresa vê investimentos operacionais e a transformação dos negócios, e 16% apontam a aceleração dos projetos de automação indicando maior busca por redução de custos.
No Brasil, o IDC ressalta as tendências de massificação do 5G, maior conectividade, cloud como elemento-chave da infraestrutura de TI e o avanço da inteligência artificial para lidar com volumes massivos de eventos e informações. Gartner espera que, até 2024, as empresas reduzam seus custos operacionais em até 30% pela combinação de tecnologias de automação e redesenho de processos operacionais.
Automação é um instrumento para a digitalização das empresas, mas a chave para o sucesso nesse movimento é compreender os processos, as pessoas e os dados antes de considerar as tecnologias. Nesse momento, process mining é a tecnologia que permite acelerar a organização na compreensão de seus processos. E esse movimento continuará, assim como a busca incessante por eficiência operacional, redução de custos e compreensão dos clientes e de sua jornada com a empresa.
Mas por onde começar?
Existem várias abordagens possíveis. Uma delas é começar pelos processos que possuem grande efeito positivo e que requerem menor esforço, low-hanging fruits. Esses processos já são suportados por sistemas de informação, possuem alto volume de transações e impacto relevante para as operações. Um exemplo é o processo Purchase-to-Pay (P2P), processo que engloba desde a compra de produtos até o pagamento dos fornecedores. Esse processo é suportado por ERPs, como SAP, e existe basicamente em todas as empresas de produtos ou serviços.
Para saber como seu processo P2P está realmente sendo executado, responda às quatro perguntas principais:
- Qual é o sistema que suporta seu processo P2P?
- Onde este sistema armazena as mudanças de estado do seu processo? Identifique se isto ocorre em um log de eventos, em uma base de dados ou por outros mecanismos.
- Qual é a chave de identificação que conecta as diferentes etapas do processo? Pode ser o número do pedido de compras. Pode ser um identificador criado a partir de múltiplas informações.
- Que outras informações podem me dar o contexto deste processo e onde elas estão?
Essas respostas darão o rumo inicial para a mineração de processos e permitirão que você atinja uma visão com esta abaixo e que você navegue pelo seu processo e por seus dados de contexto, trazendo compreensão dos processos e dados para a tomada de decisão. Você será capaz de identificar, com base em dados, as principais dores do seu processo e direcionar os recursos de automação com maior embasamento e assertividade.

Deseja saber como process mining pode suportar a excelência de seus processos? Agende uma demonstração.